A greve dos Professores e funcionários da rede estadual de ensino de São Paulo

Professores mantêm greve

Professores e funcionários da rede estadual de ensino de São Paulo decidiram manter a greve iniciada na segunda e já marcaram uma nova assembleia para a Avenida Paulista na próxima semana, também na sexta-feira.Às 16h30 desta sexta-feira (12), eles iniciaram uma passeata até a Praça da República, onde fica a Secretaria da Educação.
Os dois sentidos da Avenida Paulista foram bloqueados às 15h30 pelos manifestantes, que ignoraram uma recomendação da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Às 16h45, a pista sentido Consolação ainda seguia interditada. A pista sentido Paraíso, no entanto, tinha apenas uma faixa com bloqueio.
De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp), a adesão à paralisação chegou a 80%. No entanto, nota da Secretaria de Educação do Estado mantém a informação de que menos de 1% aderiu ao movimento. O balanço da secretaria permanece inalterado desde o primeiro dia da greve. 
Fonte:G1

Reivindicações

Os professores da rede estadual estão reivindicando, entre outros pontos, um aumento salarial de 34,3% e a incorporação das gratificações ao salário base, criação de um plano de carreira e modificação no processo de contratação de professores eventuais.

O governo do Estado diz que não vai negociar com os grevistas. Segundo comunicados emitidos pela Secretaria de Ensino, entre 2005 e 2009, a folha de pagamentos da secretaria teria crescido 33%, indo de R$ 7,8 bilhões para R$ 10,4 bilhões - mas não especifica se neste valor estão inclusos algum aumento no quadro de professores ou se tudo foi destinado aos holerites do mesmo número de funcionários.

Sobre a incorporação das gratificações, a secretaria alega que na última semana foi  agregada a Gratificação por Atividade de Magistério (GAM) ao salário. A gratificação será incorporada em duas parcelas: a primeira, com percentual de 10%, em março deste ano; e a segunda, com percentual de 5%, prevista para março de 2011. 

O sindicato reclama que esta gratificação não compensa as perdas salariais e diz que não há nenhuma perspectiva de aumento salarial até março do próximo ano para a categoria.

O sindicato pede também a revogação da lei 1041, que limita o número de faltas abonadas a seis por ano. O governo diz que a lei diminuiu em 60% o número de faltas na rede estadual.
Fonte:IG

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